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Mostrando postagens com o rótulo Fim do Mundo

Orando por Orlando

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Vi na page Vozes do Brasil e achei adequado pra ilustrar. Esse talvez seja o texto mais curto que já escrevi e jamais escreverei nesse blog cheio de textões. O textão estou reservando para o Diário de um Teolonerd, onde vou escrever sobre nossa mania enquanto cristãos de, usando um termo do próprio Cristo, "coar mosquitos e engolir camelos", dando mais importância a algumas coisas que são menos importantes do que outras. Vi gente usando a tragédia de Orlando pra atacar ideologias. Vi gente usando a tragédia de Orlando pra comparar o mundo a Sodoma e Gomorra e eles não estavam falando dos atiradores. Vi gente dizendo que era juízo de Deus. Não vou entrar no mérito dessas afirmações. Todos nós, cristãos e não cristãos, já sabemos o que a Bíblia diz sobre homossexualidade. E as atitudes da maioria deixam isso bem claro. Mas será que nossas atitudes como cristãos deixam bem claro que o que a Bíblia diz sobre amar ao próximo? Minha preocupação é ver que os únicos compa...

Os Dois Gumes da Tragédia

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A tragédia é uma espada que atravessa a humanidade inteira e possui dois gumes. Do Rio Doce, fonte de abastecimento pra milhares de pessoas, declarado morto, até todos os mortos em Paris, passando por chacinas no Ceará, dentre outras coisas, a tragédia, principalmente quando é seguida de várias em larga escala num curto período de tempo, parece mover algo dentro das pessoas. Todos aqueles que possuem um mínimo de empatia são atravessados por essa espada de forma incômoda ou dolorosa e vários sentimentos do mais profundo da nossa humanidade são remexidos, despertados, alguns que nem sabíamos que estavam lá. Sentimentos de empatia, revolta, dúvidas, questões. Afinal, a vida é assim tão frágil que pode acabar em pouquíssimos segundos? A própria natureza humana é assim tão frágil que pode se tornar mais monstruosa e egoísta do que pensamos? Ou não pensamos muito nisso? Como DEUS se porta diante da tragédia? Como nós devemos nos portar diante dela?

Breve Autobiografia da Morte

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Para ler ouvindo : Noite (Laura Morena), Jamais (Leonardo Gonçalves) ,   Novo (Leonardo Gonçalves) , Ele Vive (Leonardo Gonçalves) Você ouve falar de mim desde que nasceu. Sou antiga. Milenar. Mas eu não sou eterna. Não existi desde sempre. Eu tive um nascimento, um início. E embora eu exista em termos de potência e possibilidade desde que foi concedida liberdade de escolha à primeira criatura de Deus, só vim a existir de fato  depois da primeira escolha errada. Há milhares de opiniões, estudos e crenças diferentes ao meu respeito. As pessoas adoram dizer coisas sobre mim. Muitas dizem que sou o fim da linha. Outras dizem que sou um novo começo. Ambas estão erradas.

O Abraço de um Pai

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Assista este vídeo antes de ler (dá pra assistir mesmo se não tiver conta no Facebook). Confesso aqui que minha sensibilidade foi exposta junto com algumas lágrimas ao assistí-lo. Não quero hoje entrar no mérito das guerras e causas. Quero falar sobre abraços. Eu sei a importância do abraço de um pai e de uma mãe. Moro longe dos meus desde os 19 anos e os vejo algumas poucas vezes ao ano. Eu sei exatamente o quanto um abraço tem mais valor do que qualquer censura ou discussão, quando a saudade e o amor estão envolvidos na equação. Só não sei o que é ser filho de um soldado que põe sua vida em risco por um país ou ideal. Não sei o que é ser filho de um policial que saia todos os dias sem a certeza de retorno. Listo o que achei interessante ao observar as reações de pais e filhos ao se reencontrarem:

Nossa Sociedade de Baratas

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Quem lembra dessa baratinha? rs Quem nunca ouviu a música da Baratinha? É muito antiga, mas até as crianças de hoje a conhecem, graças à Galinha Pintadinha. (Se você vive em outro mundo, clique aqui para ouvir, o arranjo da Galinha Pintadinha é legal, vai! rs) É uma cantiga até meio idiota e debochada. Mas escutando-a esses dias para um projeto no qual estou trabalhando, lembrei-me que é uma resposta bem pertinente à nossa cultura de ostentação. E quando falo de ostentação, não estou falando apenas do funk. Falo da ostentação virtual de uma vida incrível vista através de lentes de câmeras GoPro e filtros do Instagram, a ostentação de ideologias que parecem nobres e profundas, mas não passam de superficialidade esperta para disfarçar o egoísmo latente do ser humano.

No céu tem pão?

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Tenho lido e escutado algumas frases ditas por amigos e conhecidos que deixaram o cristianismo e algumas das justificativas têm muito a ver com a questão de “ir par o céu”, “entrar no paraíso”, “Não tenho perfil pra ser santo”, “Prefiro o inferno, é mais divertido”, “não quero fazer parte de uma elite separatista”, “não sou especial assim”, “o céu é uma ilusão”, “o paraíso deve ser chato”. Afinal de contas, qual o perfil do cidadão celeste? Quais são os quesitos a se preencher no formulário de obtenção do visto para entrar no paraíso?

Jesus para Presidente

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Para ler ouvindo: A Voz (Os Arrais) ,  O fato da Bíblia pregar o retorno de Cristo para destruir o pecado (e consequente e infelizmente, quem estiver agarrado nele) incomoda com vigor todos aqueles que defendem a "liberdade" absoluta da religião, que adoram dizer que Deus é separatista, etc, etc. Desde que o "conhecimento do bem e do mal" passou a fazer parte da nossa genética, a humanidade busca o conhecimento: tenta entender a natureza, tenta entender a história, tenta entender o comportamento humano. Desde então, desde a "declaração de independência da humanidade", nós buscamos subir os degraus sagrados do conhecimento humano sem ajuda de nada que possa ser considerado espiritual ou sobrenatural. O resultado disso?

O Rei da Terra do Nunca

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Em 22 de Outubro de 1844 (169 anos atrás), um grupo de estudiosos das profecias de Daniel, aguardou ansiosamente a volta de Jesus. Mas Jesus não voltou naquele dia. A maioria, decepcionado, abandonou a causa, outros, com humildade, reconheceram que talvez estivessem errados sobre a interpretação da profecia e resolveram cavar mais a fundo. É interessante observar, que desde muito antes dessa data, as pessoas tentam prever quando Jesus vai voltar. Alguns acham que ele está demorando tanto que deixaram de acreditar. E gradativamente, hoje o mundo duvida não só da volta de Jesus, como da existência dele. Mas num mundo tão científico, tecnológico, globalizado, essa história de ressurreição e retorno triunfal de Jesus não parece mesmo um conto de fadas?

O Evangelho Segundo as Pedras

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Sem tempo, com algumas limitações, tenho andado um pouco longe do blog. Inclusive, ainda devo a vocês 4 dos 10 Príncipios Subversivos e Politicamente Incorretos do Cristianismo. Não se preocupe, eu terminarei a lista. Mas hoje eu quero falar algo que tem me incomodado já a alguns meses e que acredito que seja bem urgente em vista dos tempos em que vivemos. Tenho visto alguns sintomas incômodos na Igreja cristã do nosso século e quando falo isso incluo a mim mesmo na massa dos que dizem carregar o nome de Cristo. E está justamente aí o problema. Todos dizem carregar o nome de Cristo, mas não vemos Cristo em seus corações, mãos e testas. Vemos um mundo cada vez mais secularizado e “tolerante”, mas tudo o que se vê sobre o cristianismo hoje se resume aos que escorregam para o lado do Inimigo e escrevem “Cristo” na testa com o sangue nas mãos deles. Onde estão os cristãos que são pés e mãos de Cristo para esses pequeninos?

Feliz Velha Promessa

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Há qualquer coisa de encantador em recomeços. Seja de um novo ano que se inicia, num dia que nasce, ou mesmo num por-do-sol. Uma nova semana, um novo mês. Esses são os temporais. Tem os recomeços simbólicos e também factuais que são diferentes para cada um. A sensação natural é que estamos tendo uma nova chance para consertar coisas que fizemos de maneira errada no estágio anterior. A maneira como as pessoas encaram recomeços é diferente também.

E daí que é o fim do mundo?

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Hoje é dia 12/12/12. Apenas no próximo século poderemos escrever uma data assim de novo. Alguns veem isso como um prenúncio do fim do mundo, que até então está marcado para 21/12/2012. Geralmente são dois tipos extremos de reação que costumamos ver em relação a isso. Hoje em dia, no mundo do ceticismo, a maioria ri e brinca com o fim do mundo, por outro lado temos os supersticiosos amedrontados que se desesperam ante a perspectiva do fim de tudo. Claro que entre todos esses temos milhares de crenças e opiniões diferentes a respeito. E a galera cristã? Como lida com isso?