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Mostrando postagens de novembro, 2010

[Resenha] Igl3sias

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Lucas, Gabriel e Felipe são herdeiros de uma fortuna musical. Filhos do pastor e cantor Fernando Iglesias, eles acabaram por ter a música em seu DNA também. Mas o talento deles não se deve apenas ao que o pai deles faz. O primeiro álbum do trio, gravado recentemente, intitulado aapenas (e criativamente) de Igl3sias, é um festival de criatividade. No quesito melodia e harmonia, responsabilidade do Gabriel, eles optaram por uma simplicidade e aconchego que se parece muito com música feita numa roda de amigos com um violão (e isso é um elogio), uma delícia de escutar. As letras, feitas com inspiração divina pelo Lucas e seu pai (responsável por 3 delas), a aparente simplicidade é um fator que torna a mensagem deles muito mais profunda do que muita coisa que vemos no meio gospel. Com uma maneira única, originalíssima e pessoal de abordar temas como relacionamento com Deus, entrega e louvor, esse trio compôs algumas letras que me surpreenderam de uma maneira incrível. Mas a simplicid

[Resenha] Alforria

Um certo moço uma vez deixou sua posição de poder para salvar um bando de escravos que queriam matá-lo. Mesmo assim, ele como senhor desses escravos ingratos, assinou-lhes a carta de Alforria, e ainda lhes ofereceu lugar na sua mansão para viverem com ele como seus filhos. Aquele moço voltou para o seu lar, mas ainda volta pra buscar seus seguidores libertos. "Aquele Moço" também é o nome da primeira música que ouvi de uma banda chamada Alforria. No meio de tantos produtos capitalistas que se dizem rock, eu me deparo por acaso com essa jóia rara na cena do rock nacional e me surpeendo ao constatar que ainda existe música nacional de qualidade nos dias de hoje. E o melhor, com uma mensagem que tem tudo a ver com nossa filosofia de vida de "Love, Jesus & Rock'n Roll". Marcados pela criatividade tanto na letra quanto na música, Rafael Porto (vocal), Saulo Porto (baixo), Dilter Porto (bateria), Theo Porto (guitarra) e Wander Porto (guitarra) são uns carinhas que

Amigos Íntimos

Quando eu contei aqui no blog uma experiência que ocorreu comigo (referente ao post "Efeitos Especiais" ), eu disse que não sabia por que nunca havia contado antes. Agora acho que a ficha caiu. É por que essa experiência é uma coisa tão maravilhosa, e Deus está presente em todos os detalhes dela, que eu senti que era algo muito íntimo. Uma experiência compartilhada com um amigo, daquelas que só é compartilhada com aquele amigo. É algo que sempre me lembra dEle e sempre me faz me aproximar dEle. E Deus é alguém que sabe guardar segredos muito bem e nunca nos trai. Já nós... o traímos na primeira oportunidade que aparece... Mas não é esse o caso agora... O caso é que, quando resolvi contar aquela experiência para quem quisesse ouvir, eu descobri que não estava traindo um segredo meu e de Papai, por que chegara a hora de contar aquilo. Eu estava pronto para compartilhar essa experiência, e a pedido do próprio Deus. E sabe por que ele me pediu para contar? Pq ele quer compartilh

Recipiente

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Afinal, o que sabemos sobre a natureza divina? É possível para nós a entendermos? Deus nos disse várias coisas sobre Ele, que são as coisas que necessitamos saber. Passou disso, a gente já fica louco tentando entender. Sabemos que Deus sabe de tudo o que acontece, sabemos que Ele tem poder sobre tudo, apesar de escolher não usá-lo para interferir nas nossas próprias decisões. Sabemos que Ele é eterno, e por isso está acima e independente da nossa concepção de tempo, inclusive dos conceitos de início e fim. E principalmente, sabemos que Deus é amor, e que o que Ele quer é copartilhar esse amor conosco. Parece clichê, não é? Acontece que não é tão clichê assim. A verdade é que a visão que temos dessas coisas é que é clichê. Mais do que isso, a verdade é que tentamos colocar D-s dentro de um recipiente. Tentamos entender Deus e com isso acabamos por diminuir, distorcer e estereotipar na nossa cabeça, o que ele realmente é. É mais ou menos como tentar contar todas as estrelas do Céu ou enf

He is The Rock

Jesus é o Rock da nossa salvação. O que Jesus sofreu para nos salvar foi Heavy... Ele passou por coisas Punk e seu sofrimento foi Hard. Ele MORREU para que eu me tornasse Indie, para que a eu tivesse Alternative, para me livrar do Doom. Ele mudou a cadência da própria canção, para que a MINHA canção se tornasse mais Melodic, mais Symphonic. Jesus, sendo Deus, se tornou homem para que o homem deixasse de ser Trash. Jesus deu a sua vida para nos livrar do Death e nos limpar do nosso pecado meio Grunge. E ele fez isso por TODOS... White e Black, e mesmo os Emocore... E como nós retribuímos? Tentamos compactar a magnitude desse Experimental, Inspirational grandioso num simples produto comerciável, produzido e vendido em escala Industrial. Esquecemos muitas vezes que o que ele passou foi de uma escuridão Gothic, Dark, e ainda assim conseguiu superar e cumprir sua missão. O que me impressiona é que o que ele disse e fez é de uma qualidade Folk incrível, e consegue ser ao mesmo tempo