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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Queremos sexo, baby!

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A música da Rita Lee, "Amor e Sexo", estabelece uma dicotomia que domina as mentes da sociedade hoje. As pessoas começaram a achar o amor dispensável e o sexo indispensável graças a essa suposta dualidade entre uma coisa e outra. Ninguém procura o amor hoje, a gente quer sexo e de preferência sem compromisso. Talvez uma amizade com benefícios (ou amizade colorida) seja a tentativa mais violenta de separar o amor do sexo: eu te amo como amiga, mas transo com você como se fosse minha peguete, e não estabelecemos nenhum laço mais profundo que não vá nos comprometer. Sexo é a onda, sexo é a felicidade, sexo é o símbolo da nossa liberdade.

O Abraço de um Pai

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Assista este vídeo antes de ler (dá pra assistir mesmo se não tiver conta no Facebook). Confesso aqui que minha sensibilidade foi exposta junto com algumas lágrimas ao assistí-lo. Não quero hoje entrar no mérito das guerras e causas. Quero falar sobre abraços. Eu sei a importância do abraço de um pai e de uma mãe. Moro longe dos meus desde os 19 anos e os vejo algumas poucas vezes ao ano. Eu sei exatamente o quanto um abraço tem mais valor do que qualquer censura ou discussão, quando a saudade e o amor estão envolvidos na equação. Só não sei o que é ser filho de um soldado que põe sua vida em risco por um país ou ideal. Não sei o que é ser filho de um policial que saia todos os dias sem a certeza de retorno. Listo o que achei interessante ao observar as reações de pais e filhos ao se reencontrarem:

O Preço da Opinião

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Para ler ouvindo: Verdade (Daniela Araújo feat. Leonardo Gonçalves) Essa tirinha está aqui para sua livre interpretação. Eu pensei muito, mas muito mesmo, antes de fazer um texto sobre o ataque ao Charlie Hebdo. Quem acompanha o blog sabe que eu costumo ser incisivo quando acho necessário ou uso eufemismos do melhor estilo "para bom entendedor" para emitir as opiniões mais controversas. Sim, gosto de manter as boas relações, então um pouco de política faz-me sacrificar a praticidade da escrita direta. E é justamente essa política que me fez pensar se escreveria ou não este texto. Mas afinal, se eu quero honrar algo como a liberdade de expressão ou a classe dos escritores, mais do que isso, se eu sou um cristão que defende o amor e o livre arbítrio, como posso me calar diante de um fato terrível simplesmente para evitar ser rechaçado por alguns ou admirado por outros que venham a entender errado o que eu escrevi? Se a revolta toma conta de mim quando ouço dizer de