De tanto pensar e perguntar, morreu um burro
Fico pensando, sem pensar demais, que os pensamentos nos
levam a milhares de perguntas.
Antes com os gregos, depois com os iluministas, o pensamento hoje se tornou algo valorizado em qualquer atmosfera, gerando seres pensantes inteligentes, sábios ou apenas tolos pensantes.
Antes com os gregos, depois com os iluministas, o pensamento hoje se tornou algo valorizado em qualquer atmosfera, gerando seres pensantes inteligentes, sábios ou apenas tolos pensantes.
A valorização do pensamento trouxe-nos a um novo tipo de
elitização e preconceito: existem pessoas que pensam demais, outras pensam de
menos, e num nível inconsciente, uma tem preconceito contra a outra.
Quem pensa demais é
chato, não sabe curtir a vida.
Quem pensa de menos é burro, ignorante e impulsivo.
Quem pensa de menos é burro, ignorante e impulsivo.
Mas o que define uma pessoa pensante? Todo pensante é
pensador? E o vice-versa?
O problema maior do ser humano não é SE ele pensa. Os "pensadores" criticam bastante as pessoas que não pensam muito a respeito das coisas, mas o que realmente conta é a quantidade ou qualidade do pensamento? Todo pensamento profundo é correto? Todo conceito de correto é relativo?
Viu? Uma pergunta leva a outra, mas todos - pensadores ou
não - gostam do argumento de que "são as perguntas que movem o
mundo".
O ponto no qual quero chegar vai além da coleção de
pensamentos acima.
O fato é que hoje vivemos numa cultura onde os finais óbvios nos filmes e livros são esdrúxulos, o bem não precisa vencer, pois essa não é a realidade, é muito mais legal uma arte que abre a mente para diversas interpretações do que as formas clássicas definidas.
O fato é que hoje vivemos numa cultura onde os finais óbvios nos filmes e livros são esdrúxulos, o bem não precisa vencer, pois essa não é a realidade, é muito mais legal uma arte que abre a mente para diversas interpretações do que as formas clássicas definidas.
Como eu citei acima, vivemos num mundo onde “não são as respostas e sim as perguntas” que movem tudo.
Lembro-me que um amigo ateu certa vez me disse que Deus é uma resposta pronta e fácil demais para tudo, que temos que buscar as respostas.
Mas qual o problema com as respostas, sejam elas fáceis ou
não?
Não foram as perguntas que trouxeram as vacinas ou tratamentos de doenças. Essas coisas são respostas a perguntas feitas.
As perguntas realmente são o princípio básico, mas é a resolução que importa. As perguntas sem resposta podem funcionar em filosofia ou sociologia, mas se eu como designer gráfico, discorrer sobre um problema numa apresentação de trabalho e não solucioná-lo, eu não venderei meu produto, nem ganharei minha nota.
Não foram as perguntas que trouxeram as vacinas ou tratamentos de doenças. Essas coisas são respostas a perguntas feitas.
As perguntas realmente são o princípio básico, mas é a resolução que importa. As perguntas sem resposta podem funcionar em filosofia ou sociologia, mas se eu como designer gráfico, discorrer sobre um problema numa apresentação de trabalho e não solucioná-lo, eu não venderei meu produto, nem ganharei minha nota.
O mundo não quer que exista um Deus que se importa, um Deus
que seja a resposta pra tudo, pois sabem que é impossível ignorar os “efeitos
colaterais” de qualquer solução. Por isso, se rende à premissa “hipster” e se
esconde por trás das perguntas infinitas e intermináveis. Não por que hoje
somos todos questionadores e intelectuais, mas por que temos MUITO medo de
chegar à resposta final e ela não ser exatamente o que esperávamos.
"Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.
Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude."
Colossenses 2:8-10
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