Com Outros Olhos
Para Ler Ouvindo: Colors of Love (Thomas Bergersen)
O mundo é
feito do balanço entre diferenças e igualdades.
Eu entendi
isso de uma forma inteiramente nova no dia que eu decidi enxergar todas as
cores de todas as coisas.
Cada sombra.
Cada nuance.
O mundo não
é de cores chapadas.
Cada pétala
tem seu degradé, cada pôr-do-sol tem sua
paleta de cores.
Cada pessoa
tem um olhar, um sorriso, uma história.
Diante da
crença em um Deus que criou todas essas coisas e pessoas, eu só consigo pensar que
eu não posso simplesmente olhar para o mundo e passar por ele.
Não dá para
ignorar as cores das flores, os raios do sol e as histórias das pessoas.
Decidi
começar uma viagem árdua, cansativa, mas bela.
Enxergar
beleza em cada olhar e sorriso, procurar a motivação de cada lágrima.
Entender que
nem todos os que não me olham nos olhos são “metidos”, talvez sejam apenas
tímidos.
Entender que
nem todos os que não enxergam os outros são egoístas, talvez sejam apenas
tristes demais para perceber que tem algo a oferecer.
Perceber que
nem toda pessoa que parece feliz é feliz.
Aceitar que nem todos os que parecem idiotas, realmente o são.
Aceitar que nem todos os que parecem idiotas, realmente o são.
Acreditar
que nem todos os pecadores são conformados com o pecado.
Internalizar
que os preconceitos são nocivos e não devem ser alimentados. Mas entender
também que os preconceituosos precisam ser amados e transformados pelo amor,
não pelo discurso.
Perceber que
discursos sem atitudes não são apenas vazios. São ineficientes.
Boas ações sem boas intenções não transformam o mundo.
Boas intenções não são o suficiente.
O cliché do amor é cliché pois é a resposta.
Ele permite que a gente enxergue todas as cores de forma vívida, dinâmica.
Permite que vejamos o próximo como igual.
As diferenças nos tornam partes complementares de um todo.
Há algo de belo em perceber que todos somos imperfeitos, que todos temos histórias, problemas, cicatrizes que nos tornam quem somos. Mesmo aqueles que muitas vezes são colocados em pedestais como se fossem deuses.
Mas a beleza maior se encontra no fato de que, quando percebemos isso, entendemos onde somos iguais. Não é simplesmente por sermos todos da mesma espécie, não é só por conta de um consenso geral que devemos respeitar a vida.
Somos iguais pois somos passíveis de erro. Viemos do pó e voltaremos para o pó. Todos somos pessoas que precisam de “precisar”. Por mais que lutemos pela independência, dependemos uns dos outros.
E como espécie, dependemos de algo, ou melhor, alguém, muito maior do que nós.
Alguém que não só nos idealizou, como nos materializou e nos mantém.
Alguém que quando nos viu em apuros, como frágeis criaturas infectadas pelo mal, desfez-se de toda a sua glória e cores que nem conseguimos enxergar, e se tornou como nós: uma frágil criatura dependente.
Mas livre do mal.
Um pobre carpinteiro judeu que ao esculpir o caminho da cruz, nos igualou a todos.
Agora temos mais uma coisa que nos torna iguais: a graça. O favor.
As frágeis criaturas orgulhosas sem causa se tornam humildes herdeiras do Trono.
E podem vir com todos os motivos do mundo, mas não existe uma razão mais forte, mais contundente e mais bela para o amor e o respeito do que esta.
O Amor do Criador à sua Criatura, sua assinatura no pó.
Boas ações sem boas intenções não transformam o mundo.
Boas intenções não são o suficiente.
O cliché do amor é cliché pois é a resposta.
Ele permite que a gente enxergue todas as cores de forma vívida, dinâmica.
Permite que vejamos o próximo como igual.
As diferenças nos tornam partes complementares de um todo.
Há algo de belo em perceber que todos somos imperfeitos, que todos temos histórias, problemas, cicatrizes que nos tornam quem somos. Mesmo aqueles que muitas vezes são colocados em pedestais como se fossem deuses.
Mas a beleza maior se encontra no fato de que, quando percebemos isso, entendemos onde somos iguais. Não é simplesmente por sermos todos da mesma espécie, não é só por conta de um consenso geral que devemos respeitar a vida.
Somos iguais pois somos passíveis de erro. Viemos do pó e voltaremos para o pó. Todos somos pessoas que precisam de “precisar”. Por mais que lutemos pela independência, dependemos uns dos outros.
E como espécie, dependemos de algo, ou melhor, alguém, muito maior do que nós.
Alguém que não só nos idealizou, como nos materializou e nos mantém.
Alguém que quando nos viu em apuros, como frágeis criaturas infectadas pelo mal, desfez-se de toda a sua glória e cores que nem conseguimos enxergar, e se tornou como nós: uma frágil criatura dependente.
Mas livre do mal.
Um pobre carpinteiro judeu que ao esculpir o caminho da cruz, nos igualou a todos.
Agora temos mais uma coisa que nos torna iguais: a graça. O favor.
As frágeis criaturas orgulhosas sem causa se tornam humildes herdeiras do Trono.
E podem vir com todos os motivos do mundo, mas não existe uma razão mais forte, mais contundente e mais bela para o amor e o respeito do que esta.
O Amor do Criador à sua Criatura, sua assinatura no pó.
Seu sangue
no contracheque da nossa carta de alforria.
Isso torna a
viagem mais significativa.
Isso faz enxergar com empatia todas as atitudes de todas as pessoas.
Isso faz enxergar com empatia todas as atitudes de todas as pessoas.
Quando você
olha para a face invisível do Redentor, você percebe coisas que não percebia
antes. Percebe que, por ser amado, você precisa compartilhar amor.
E fica mais fácil carregar o jugo da cruz, pois quando se é amado, você tem amor a doar. E quanto mais amor você aceita, mais amor você doa.
Quanto mais percebe que não merece o presente que lhe foi concedido, mais simples se torna dar a outra face, amar o inimigo, amar o próximo e a si mesmo.
Amar a Deus.
Qualquer discurso de igualdade, qualquer bandeira ou militância, some, desaparece e se torna raso diante da profundidade do que significa ser humano diante da cruz.
E fica mais fácil carregar o jugo da cruz, pois quando se é amado, você tem amor a doar. E quanto mais amor você aceita, mais amor você doa.
Quanto mais percebe que não merece o presente que lhe foi concedido, mais simples se torna dar a outra face, amar o inimigo, amar o próximo e a si mesmo.
Amar a Deus.
Qualquer discurso de igualdade, qualquer bandeira ou militância, some, desaparece e se torna raso diante da profundidade do que significa ser humano diante da cruz.
A cruz,
sinal de vergonha e dor, se torna o símbolo da beleza que há no que
consideramos feio.
A beleza foi redefinida no momento em que o Rei do Universo nasceu num estábulo.
A beleza foi redefinida no momento em que o Rei do Universo nasceu num estábulo.
A partir
daquele momento, tudo o que é belo reflete a assinatura do Criador.
A partir daquele dia em que Cristo ressurgiu, somos mais do que pó.
Somos remidos.
Vivos.
Somos quem somos nAquele que É.
A partir daquele dia em que Cristo ressurgiu, somos mais do que pó.
Somos remidos.
Vivos.
Somos quem somos nAquele que É.
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