Vida na Páscoa


Hoje é a famosa sexta feira da paixão. O dia em que as pessoas, por tradição (ocidental, diga-se de passagem) relembram a morte de Jesus. Lembro-me bem da minha postagem especial de natal aqui no LJ&RS, "Morte no Natal" quando eu disse que o nascimento e a morte de Jesus deveriam ser comemorados juntos por que fazem parte de um plano só. Um conjunto apenas.
E continuo achando isso. Mas não numa data específica, e sim todos os dias da nossa vida deveríamos lembrar e relembrar o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus.

Esses três acontecimentos dizem MUITO sobre a missão de Jesus na Terra se paramos para pensar na sua origem: Deus. Jesus é Deus feito homem. E isso pode ser ilustrado em seu nascimento humilde e sua morte humilhante.  Eu poderia discorrer sobre isso aqui, mas durante essa semana que se passou li algumas citações que achei tão dignas, que fiquei com vergonha de postar textos meus, uma de Agostinho, uma de Philip Yancey e uma de Ellen White. Não são grandes, mas tem profundidade o suficiente para fazerem pensar por uma semana.
O brilho do ‘conhecimento da glória de Deus’ vê-se ‘na face de Jesus Cristo’. Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era a imagem de Deus [...] o resplendor de sua glória. Foi para manifestar essa glória que ele veio ao mundo. Veio à terra entenebrecida pelo pecado para revelar a luz do amor de Deus, para ser ‘Deus conosco’.
“[...]Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens quanto aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – O pensamento de Deus tornado audível. [...] Volvendo-nos [...] de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo.
“[...]Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse , e não teríamos podido resistir à luz de sua presença. Para que pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana.
“[...]Aos olhos do mundo, não possuía beleza para que O desejassem; e não obstante era o encarnado Deus, a luz do Céu na Terra
.” Ellen White, O Desejado de Todas as Nações
O Criador do homem tornou-se homem para que ele, o governante das estrelas, pudesse mamar no peito de sua mãe; para que o Pão pudesse ter fome, a Fonte, sede; para que a Luz dormisse, o Caminho ficasse cansado em sua caminhada, para que a Verdade pudesse se acusada de falso testemunho, o Mestre fosse açoitado com chicotes, o Fundamento fosse elevado sobre o lenho, a Força enfraquecesse, o Médico fosse ferido; para que a Vida pudesse morrer" Agostinho
E ninguém acreditaria que a voz de Jesus, que no fim se reduziu a uma súplica e a um arquejo, era o rugido seco de Jeová.” Philip Yancey, O Deus (In)visível.

Creio que não preciso dizer mais nada. Acima temos uma ótima visão do Deus eterno que se desfez da eternidade por tempo o suficiente para nos banhar nela.

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