7 Coisas que Tanto o Rock Quanto o Cristianismo Me Ensinaram



É uma tradição do Love, Jesus & Rock'n Soul fazer um post especial no Dia do Rock, que é dia 13 de Julho (que descobri essa semana que também é tradicionalmente considerado o Dia do Cantor).
Como sempre, o foco do texto não é se o rock pertence ao diabo, se é neutro ou se pode ser usado para louvar a Deus. Não é disso que o blog se trata, e consequentemente não é sobre isso este texto.
Mas eu aprendi algumas coisas com o meu contato com o rock em geral - seja enquanto música, enquanto expressão artística ou enquanto movimento ideológico. E são coisas que aprendi não só com o rock, mas também com a Bíblia e o cristianismo (e eu devo assumir que estes dois últimos o fizeram de forma bem mais completa e profunda). Algumas dessas coisas são positivas para a maioria das pessoas, outras são controversas, mas o fato é que essa lista une duas coisas que para a maioria parecem opostas.
Sem mais delongas, vamos à lista.



1 - O ser humano tem uma forte inclinação à incoerência

A ideologia do rock'n roll surgiu num contexto de contracultura em resposta ao conservadorismo norte americano. A ideia era levar a "liberdade" aos seus extremos. Para vivenciar isso de forma completa, o "sexo, drogas e rock'n roll" pregava a liberdade através das sensações. A intensidade do sexo livre, o êxtase das drogas unidos à adrenalina dos shows marcados por "liberdade de expressão" e a raiva da juventude rebelde. Claro, em seus primórdios, parte do movimento tinha a ver também com os ideais de paz e amor. Quando o rock começou a falar sobre política, ele criticava as guerras, a violência e o fundamentalismo religioso. Qual não foi minha surpresa ao ler as letras "satânicas" de bandas do rock clássico e perceber que, infelizmente, as críticas deles feitas à religião estavam em sua maioria certas, embora a maioria dos letristas das bandas desconhecessem o real sentido do cristianismo. Como consequência, diversas bandas pendiam claramente para a esquerda política e até mesmo ao comunismo propriamente dito.
A ironia disso tudo é que, nos dias de hoje, quando você olha para uma enorme parcela do público da ideologia rock'n roll hoje eles são conservadores e pendem para a direita política (e com isso estou constatando um fato, não julgando se isso é bom ou ruim). Basta olhar os comentários de páginas especializadas para perceber isso. A maioria dos headbangers que dizem viver a ideologia do rock'n roll se tornou intolerante e conservadora, uma grande parte não aceita que outros estilos de música que não rock (e música erudita, para alguns) possa ser bom, têm enormes dificuldades de aceitar qualquer coisa que seja diferente. Alguns subgêneros do rock, especialmente o punk, depois de muita distorção (com o perdão do trocadilho), chegaram a ser relacionados a correntes neonazistas na Europa. E tudo isso em nome de conservar a "transgressão" do rock clássico. Faz sentido? Pra gente que olha, teoricamente, de fora, não az nenhum.
Aprendi isso também com o cristianismo. Embora a Bíblia e Jesus tenham sido claros sobre princípios e regras na mesma medida que foram claros em relação ao amor ao próximo, à empatia e ao empenho em ajudar os outros, os cristãos parecem querer escolher um dos extremos na guerra política, quando na verdade o sistema divino está o tempo inteiro em tensão tanto com o pólo da esquerda quanto com o pólo da direita.
O resultado é que a maioria dos cristãos que dizem viver a ideologia bíblico-cristã se tornou intolerante, fundamentalista, preconceituoso e insensível de um lado (em nome de conservar "a moral e os bons costumes") e de outro parece ter aceitado o relativismo, o hedonismo e o oba-oba social (em nome de cumprir os mandamentos divinos sobre amor ao próximo). Também não faz sentido.
A coerência mandou lembranças.

Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Mateus 7:4

Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino,
porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei.
Mateus 7:28,29




2 - O falho argumento das raízes

Uma das coisas mais curiosas em relação ao item anterior é a ironia dos pólos formados entre rock e cristianismo. Lembro de ter escrito um texto para o portal de notícias do rock sobre a história do rock cristão e mencionei como essa vertente é bombardeada de ambos os lados.
Do lado do cristianismo, o rock é música do diabo, enquanto do lado dos conservadores do rock'n roll, cristianismo é apenas dogmas e prisão, o que é o contrário da ideologia que eles professam seguir. Acontece que suas origens se misturam, especialmente dada à raiz do rock estar na música negra dos Estados Unidos, incluindo o black music das igrejas americanas, o gospel! (O que só aumenta a incoerência das bandas de rock relacionadas ao neonazismo que citei ali em cima).
Além disso, alguns dizem que isso é coisa do final dos anos 90, mas o rock propriamente dito de vertente cristã é quase tão antigo quanto o rock secular. Embora haja controvérsias em relação a isso, é quase um consenso que o primeiro álbum de rock cristão gravado em estúdio foi o Upon this Rock de Larry Norman, lançado em 1969.
Em um dos seus shows realizados pouco antes da sua morte em 2008, Larry contou que na sua pré-adolescência achava engraçada a juventude branca curtindo Elvis Presley e seus pais lhes dizendo que aquilo era música “imoral” e do “capeta”, pois apesar de ser loiro, ele tinha crescido num gueto e frequentado uma igreja de negros, e dentre toda uma geração que acabara de conhecer aquele som "novo", ele era um dos poucos que já conhecia aquele estilo e era o que tocava em sua igreja da infância (assista o vídeo aqui).
O que os headbangers desprezam ou desconhecem é o fato de que, não apenas em seu tempo, mas até hoje, Jesus revolucionou e revoluciona em seu discurso de uma forma que o rock nunca conseguiu. O rock desafiou uma geração até se tornar comercial e bem aceito. A mensagem de Cristo até hoje desafia todos os pontos de vista contrários a ela.
Eu acho que seja possível argumentar de forma plausível contra o casamento entre rock e religião, tanto para os cristãos, quanto para os headbangers. Mas definitivamente, o argumento da origem não é produtivo para nenhum dos dois lados dessa moeda, e pode levar muito mais facilmente à incoerência. Quando nos prendemos a esse discurso, corremos o risco de nos enrolar tanto, que cavando as origens acabaremos chegando ao Éden e culpando a Deus pela criação do mundo. Uma hipérbole, talvez, mas uma hipérbole razoável, eu diria.

No princípio Deus criou os céus e a terra.
Gênesis 1:1

Farei tremer todas as nações, que trarão para cá os seus tesouros, e encherei este templo de glória", diz o Senhor dos Exércitos. "Tanto a prata quanto o ouro me pertencem", declara o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:7,8



3 - Não, não é tudo igual

Um erro comum entre os não cristãos é achar que todo cristão pensa igual e que toda igreja possui a mesma base de crenças. Parece meio estúpido quando se sabe que existem inúmeras denominações diferentes, mas já vi esse comportamento ser repetido diversas vezes. As milhares de vertentes cristãs que professam crer na Bíblia que existem são diferentes por um motivo muito simples: pressupostos diferentes para interpretar o livro sagrado. Os fundamentalistas por exemplo, geralmente crrem na inerrância bíblica, na inspiração verbal (Deus ditou a Bíblia palavra por palavra) e no pré-milenarismo, enquanto as vertentes liberais chegam até mesmo a negar que a Bíblia tenha sido inspirada por Deus, apenas creem nela como um bom livro comum. E há todo um espectro entre estes. A própria Bíblia não dá base para nenhum desses extremos, mas esse é assunto para outro post bem mais extenso. O fato é que o costume é colocar os cristãos todos como farinha do mesmo saco...
Assim como há essa confusão, uma coisa que ouço muito de quem não ouve rock é: "Mas é só barulho!". E geralmente, a tendência de quem diz isso é achar que rock é tudo igual. Às vezes a pessoa pode até conseguir distinguir sub gêneros diferentes, afinal, a distância entre o heavy metal clássico e o new metal é gigantesca, mas quando é para diferenciar gêneros mais próximos ou mesmo músicas com "sentimentos" diferentes entre si, a pessoa não consegue.
Acontece muito com música eletrônica (que possui inúmeros subgêneros, do house ao dubstep) e até mesmo com o samba (muitos ainda confundem samba de raíz com pagode). Parece óbvio para quem escuta esses estilos, mas não o é para quem não ouve. É tudo uma questão de exposição.
O fato é que, além de existirem incontáveis gêneros e subgêneros de rock, mesmo as músicas pertencentes ao mesmo subgênero possuem sua retórica musical e seus feelings diferentes.
Dentro do rock há músicas mais reflexivas, há músicas mais "alegres", músicas mais tristes, músicas mais pesadas (em termos de sentimento), músicas mais "raivosas", músicas mais tranquilas, músicas mais românticas e músicas mais políticas. Assim, como em qualquer outro estilo, há artistas que conseguem fazer isso direito, outros que não conseguem, mas a não exposição ao estilo, faz com que as pessoas coloquem tudo no mesmo saco.

Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
Mateus 7:21

Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
Mateus 7:1,2




4 - Música não é só barulho

Ainda na pegada do tópico anterior, eu queria dizer que, apesar de não acreditar que a mídia em geral possa nos manipular a ponto de fazer com que escolhamos o que eles querem que escolhamos (isso é inadmissível para mim como profissional de comunicação que sou e também como cristão que crê na livre escolha dada por Deus), negar que a mídia nos influencie também é dar um tiro no pé.
Ao mesmo tempo que tenho que repetir para os cristãos que é errado tanto academicamente, quanto teologicamente pregar que as mensagens subliminares e a música chegam a um nível de manipulação tão grande que nos tira a livre escolha, tenho que deixar claro que o que consumimos também molda quem nós somos - e é uma via de mão dupla, pois nós também moldamos o que consumimos, pois temos voz como público e as empresas nos oferecem não apenas o que elas vendem, mas o que queremos.
É muito ingênuo quem pensa que a cultura pop está livre de ideologia. Um artista sempre coloca sua ideologia em sua arte, consciente ou inconscientemente. Isso é especialmente verdade em relação à música. E o rock é um dos maiores exemplos disso. Não preciso exemplificar, pois já o fiz nos itens anteriores.
Apesar disso, uma das coisas que mais ouço muito de quem prega contra o rock, é que quem gosta do estilo só gosta por conta da sensação, do som e da do prazer descarregado. Isso é verdade? Em partes.
Primeiramente por que o rock não é o único estilo musical que libera substâncias químicas no cérebro e não é o único que provoca prazer ou excitação. Até música erudita pode fazer isso e com tanta eficiência quanto. E depois, é um mito por que praticamente todos os fãs de rock que eu conheço ouvem bandas por conta das letras e da ideologia por trás. Há quem curta música só por curtir? Há. Em todos os gêneros musicais. Mas passei boa parte da vida interagindo em fóruns de discussão relacionados ao rock onde as pessoas discutiam ideologias por trás das músicas, letras, discordando ou concordando do que elas diziam, e já vi gente abandonando bandas por adotarem ideologias diferentes. Isso também quebra com o mito comum de que toda banda de rock secular tem a ver com ateísmo, satanismo, dentre outras coisas. O líder do Megadeth, Dave Mustaine, após se converter ao protestantismo deixou de tocar diversas músicas que tinha composto e não concordava mais com elas.
Aprendi tanto com o rock, quanto com a Bíblia, que nenhuma forma de arte é livre de ideias.

Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.
1 Coríntios 10:31 (negrito acrescentado)



5 - A arte é interdisciplinar

Uma das coisas que aprendi discutindo nos fóruns que citei acima e nas pesquisas sobre bandas é: a imagem de uma banda de rock como um todo conta. Já vimos que rock não se resume a música em termos ideológicos. Mas música também não se resume a si mesma quando falamos dos artistas mais sensíveis e completos.
Desde a capa dos álbuns até a decoração e figurinos de um mega show, tudo é pensado para passar uma imagem específica, uma mensagem específica, a mesma que a música passa. Não são apenas os acordes, os timbres das guitarras e o tempo dos compassos que diferem o heavy metal do punk rock. As roupas, capas de álbuns, temática lírica e videoclipes, todos possuem características que definem uma banda como um subgênero específico e também como banda individual, diferente das outras de mesmo estilo. Bandas como Pink Floyd e Slipknot exemplificam isso de forma clara.
Essa é uma coisa que muitas instituições religiosas cristãs tem dificuldade de aplicar, mas que está constantemente presente na Bíblia. Se há alguém metódico em relação a identidade visual é Deus.
Tudo na forma como ele guiou a história de seu povo no Antigo e no Novo Testamento demonstram uma inteligência de gerenciamento de "marca" como nenhuma empresa ou banda que eu conheço possui. Nem só de Palavra dita e escrita vive o Evangelho, mas também de imagens, símbolos, boas tradições, rituais e, principalmente, a prática e a vivência.

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser...
Hebreus 1:1-3




6 - A música honesta geralmente é a melhor

Headbangers possuem a mania de dizer com orgulho que suas bandas preferidas não se venderam ao comercial modinha. E quando elas o fazem, eles se decepcionam.
Acontece. E em parte eu concordo com a decepção, embora eu ache que cada caso é um caso e eu não possuo a aversão que eles geralmente possuem por outros estilos além do rock.
A minha parte que concorda com o que eles dizem a esse respeito é a parte que acredita que a honestidade é uma das características mais importantes pra definir uma boa arte. A honestidade evita incoerências, pois ela exige que o discurso seja externado nas atitudes, e a verdade que ela traz permite que a alma do artista esteja tão aberta em sua obra, que a música se torna mais profunda e mais fácil de provocar identificação e confrontar ideias.
E quando uma música é feita sob demanda, ela tende a ser mais genérica e menos honesta. Não é algo generalizado, há casos e casos também, e há artistas cuja técnica é tão refinada, que permite que sua alma se transponha para o papel mesmo "à força".
Mas a música honesta é poderosa, a música carregada de história e sentimentos, ganha significado para os que a ouvem. Aprendi isso com o a reclamação dos fãs de bandas de rock quando as suas favoritas passavam a se adequar a um estilo mais comercial para vender mais e abandonavam seu discurso e tornavam suas músicas menos pessoais.
E aprendi também com a música cristã, que muitas vezes é feita de forma industrial, como uma obrigação para se produzir música gospel que alimente os jargões do worship, o que gera diversas músicas que dizem "Deus eu te amo" o tempo inteiro, sem trazer nada além de uma boa sensação que pode ser provocada por qualquer mantra. Não que eu duvide que essas músicas possam ser cantadas com verdade, mas geralmente conseguimos identificá-las.

Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como fortaleza, por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo que busca vingança.
Salmos 8:2

Mas quando os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram as coisas maravilhosas que Jesus fazia e as crianças gritando no templo: "Hosana ao Filho de Davi", ficaram indignados,
e lhe perguntaram: "Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo? " Respondeu Jesus: "Sim, vocês nunca leram: ‘dos lábios das crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor’? "
Mateus 21:15,16



7 - As pessoas são complexas

Todos os itens anteriores juntos, e mais algumas coisas, me ensinaram este.
Não adianta rotular todos os cristãos como um frasco que reúne a todos eles. Ou rotular todos os headbangers em uma bolsa de preconceito que os torna todos iguais.
Eu conheci dois tipos de artistas de rock que se converteram ao cristianismo: os que relacionaram todas as coisas ruins que lhes aconteceu ao estilo de música que tocavam e os que nunca fizeram essa relação. A tendência dos primeiros é rejeitar tudo o que esteja relacionado à sua vida anterior, inclusive musicalmente, o que faz com que eles tentem se afastar ao máximo do rock. Os outros, por sua vez, decidem fazer o que sabiam fazer antes agora dedicando-se a Deus. Sua vida foi transformada e por isso ele vai usar seus dons, antes usados para sua destruição, agora para adoração a Deus. E eu olho para os dois casos e a primeira reação é perguntar: mas quem está certo? A resposta vai ser diferente dependendo da minha experiência.
E é exatamente por isso que a resposta do cristão deve ser sempre: quem sou eu para julgar a experiência do outro? Eu posso ter todas as razões teológicas e filosóficas do mundo para discordar da pessoa. Eu posso até ter certeza que ela está errada em sua atitude, mas ainda assim, a atitude de um cristão deve ser sempre a de amar, e não de julgar. Quando a pessoa tiver certeza do meu amor cristão por ela, eu posso ter a liberdade de dialogar com ela para argumentar, ainda assim aberto a ouvir o que ela tem a dizer. (Falei exatamente sobre isso no texto de Dia do Rock ano passado, leia aqui)
Isso tudo por que, por mais que eu creia que a verdade seja absoluta, por mais que eu creia que princípios são inegociáveis e que bem é bem e mal é mal, as pessoas são mais complexas do que geralmente as consideramos. Nem todo mundo se concentra nos pólos do conservador/liberal, da direita/esquerda, do bom/mau, do completamente certo ou completamente errado (em termos de discurso) e talvez a única generalização que possamos ter segurança em fazer é: todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3:23).
Por isso, tanto para os headbangers, quanto para os cristãos, que em teoria, creem em tudo (ou pelo menos na maior parte) do que eu disse aí em cima, meu apelo é que vivam a experiência de tentar entender as pessoas, suas motivações e a história por trás delas. E a arte é uma ótima maneira de começar isso. Tente entender as motivações e a história por trás das músicas, dos filmes, das pinturas... E talvez você encontre a pessoa e a mensagem por trás delas.

Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.
Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.
Regozijai-vos sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Não apagueis o Espírito.
Não desprezeis as profecias;
julgai todas as coisas, retende o que é bom;
abstende-vos de toda forma de mal.
O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Tessalonicenses 5:15-21

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Frases de C.S. Lewis

Sopro e Fumaça: Avicii se foi, mas deixou um pouco de Eclesiastes em sua música

[série] Dezembro de Deus | Cap. IV - Fé cega, faca amolada