[Resenha] "Nova Criatura" - Felipe Anunciação
Não costumo postar duas resenhas de artistas/álbuns seguidas
no blog, mas não pude deixar de postar tão logo pude as minhas reações ao ouvir
o segundo trabalho solo do meu amigo Felipe Anunciação, um álbum mais do que
digno de nota chamado “Nova Criatura”.
Lembro-me de tê-lo citado na resenha sobre o ótimo debut da Banda Identidade como um álbum que agradaria os gostos alternativos para música, mas não espantaria os ouvintes mais tradicionais. O que não exclui a possibilidade de que alguns não consigam absorver a atmosfera estritamente artística que permeia o “Nova Criatura”.
Ao mesmo tempo que trata de temas familiares, usando termos familiares, o álbum nos mostra uma abordagem musical no mínimo criativa.
Começa com um prelúdio – “Nova Criatura – Pt 1” – que te diz que o álbum te contará uma história. Há uma lógica na ordem das músicas e essa lógica genialmente não se encontra apenas nas letras, mas também nas melodias e arranjos.
Logo depois desse prelúdio, somos presenteados com uma faixa instrumental que é uma das minhas preferidas. “Tristeza” faz jus ao nome, é uma belíssima e melancólica canção que toca de um modo único. O piano e a guitarra são simplesmente incríveis!
Além da importância “narrativa” da faixa, “Tristeza” também nos diz o que esperar do restante do álbum: muita emoção e tempo para reflexão sobre a vida com e sem Jesus.
Aliás todo o “Nova Criatura” segue esse tema com uma maestria digna de nota.
Se há pessoas que são contra muito instrumental em música cristã com letra, por acharem desnecessário, é por que nunca pararam para escutar a MÚSICA.
Felipe coloca aqui a importância do instrumental de uma forma pouco vista hoje em dia. Você tem solos de guitarra emocionantes e expressivos que só complementam a letra. Ele te passa uma mensagem incrivelmente válida e importante e é como se estivesse te dando tempo para você absorver e SENTIR a mensagem através da música, seja a linha melódica, o corpo harmônico ou o timbre dos instrumentos.
A mensagem oportuna que as letras apresentam toma outra dimensão se é ouvida em conjunto completo com a música em si.
“Nada sem ti” vem com uma pegada boa já explicando o por que da “Tristeza”, e logo depois do reconhecimento da inutilidade da vida sem Cristo, vem o chamado deste em “Vinde a Mim”, faixa LINDA que te apresenta logo de cara uma guitarra carregada de sentimento.
“Jesus, minha Segurança” é a aceitação do chamado, e já tem um clima mais leve representando toda essa segurança que Jesus traz consigo, independente do fato de que “a luta não terminou na cruz, as trevas pelejam contra a luz”.
Depois que conhecemos Jesus, lembramos então de que realmente a vida não faz sentido sem ele e nos perguntamos finalmente em reconhecimento “O que vale essa vida sem Jesus?”, que alem do reconhecimento, também nos apresenta uma missão, maravilhosamente resumida nesses versos geniais: “Pra que servem tantos bens se não os uso pra servir? Pois se soma quanto mais se dividir”.
Então o interlúdio “Nova Criatura – Pt2” confirmando o quão bom é estar em Cristo, segue para um novo patamar da experiência intima com Deus, onde temos as vantagens de viver com Cristo em detrimento as desvantagens (que foram apresentados antes do interlúdio). A belíssima “Encontrei Jesus” com seus violões arrebatadores, a segurança novamente em “Nos Braços Seguros do Pai”, bem alto astral, a certeza do que virá em “Eterno Lar – mais belíssimos violões e a coroa das vantagens de estar com Cristo.
Então temos uma gratificante e adequadíssima versão blues da já conhecida “A Alegria”.
Depois que nos são apresentados os aspectos da vida com e sem Cristo, temos uma faixa séria e com tom de urgência que nos pergunta se somos “Joio ou Trigo”, letra genial que te oferece a escolha entre a primeira e a segunda parte do álbum, te chamando para encontrar a “Alegria” e o “Eterno Lar”.
Então o álbum se conclui com o epílogo “Nova Criatura – Pt. 3”, que nos deixa arrebatados com a esperança que o álbum coloca no coração.
A mensagem é belíssima e forte e a musicalidade do álbum traz um equilíbrio dificilmente encontrado entre a melancolia do rock (com um feeling característico de bandas de rock progressivo, que soa como o chorar das guitarras) e também uma brasilidade inconfundível que dá para sentir nas músicas. Algo bem diferente do que costumamos ver na cena cristã, e nem por isso um álbum agressivo. Belas canções, tranquilas, feitas especialmente para reflexão e enlevo espiritual.
Diante de tudo isso, “Nova Criatura” é um álbum ideologicamente marcante, musicalmente emocionante e um trabalho digno de ser escutado, apreciado e degustado com todo o seu primor artístico e intimismo espiritual.
Lembro-me de tê-lo citado na resenha sobre o ótimo debut da Banda Identidade como um álbum que agradaria os gostos alternativos para música, mas não espantaria os ouvintes mais tradicionais. O que não exclui a possibilidade de que alguns não consigam absorver a atmosfera estritamente artística que permeia o “Nova Criatura”.
Ao mesmo tempo que trata de temas familiares, usando termos familiares, o álbum nos mostra uma abordagem musical no mínimo criativa.
Começa com um prelúdio – “Nova Criatura – Pt 1” – que te diz que o álbum te contará uma história. Há uma lógica na ordem das músicas e essa lógica genialmente não se encontra apenas nas letras, mas também nas melodias e arranjos.
Logo depois desse prelúdio, somos presenteados com uma faixa instrumental que é uma das minhas preferidas. “Tristeza” faz jus ao nome, é uma belíssima e melancólica canção que toca de um modo único. O piano e a guitarra são simplesmente incríveis!
Além da importância “narrativa” da faixa, “Tristeza” também nos diz o que esperar do restante do álbum: muita emoção e tempo para reflexão sobre a vida com e sem Jesus.
Aliás todo o “Nova Criatura” segue esse tema com uma maestria digna de nota.
Se há pessoas que são contra muito instrumental em música cristã com letra, por acharem desnecessário, é por que nunca pararam para escutar a MÚSICA.
Felipe coloca aqui a importância do instrumental de uma forma pouco vista hoje em dia. Você tem solos de guitarra emocionantes e expressivos que só complementam a letra. Ele te passa uma mensagem incrivelmente válida e importante e é como se estivesse te dando tempo para você absorver e SENTIR a mensagem através da música, seja a linha melódica, o corpo harmônico ou o timbre dos instrumentos.
A mensagem oportuna que as letras apresentam toma outra dimensão se é ouvida em conjunto completo com a música em si.
“Nada sem ti” vem com uma pegada boa já explicando o por que da “Tristeza”, e logo depois do reconhecimento da inutilidade da vida sem Cristo, vem o chamado deste em “Vinde a Mim”, faixa LINDA que te apresenta logo de cara uma guitarra carregada de sentimento.
“Jesus, minha Segurança” é a aceitação do chamado, e já tem um clima mais leve representando toda essa segurança que Jesus traz consigo, independente do fato de que “a luta não terminou na cruz, as trevas pelejam contra a luz”.
Depois que conhecemos Jesus, lembramos então de que realmente a vida não faz sentido sem ele e nos perguntamos finalmente em reconhecimento “O que vale essa vida sem Jesus?”, que alem do reconhecimento, também nos apresenta uma missão, maravilhosamente resumida nesses versos geniais: “Pra que servem tantos bens se não os uso pra servir? Pois se soma quanto mais se dividir”.
Então o interlúdio “Nova Criatura – Pt2” confirmando o quão bom é estar em Cristo, segue para um novo patamar da experiência intima com Deus, onde temos as vantagens de viver com Cristo em detrimento as desvantagens (que foram apresentados antes do interlúdio). A belíssima “Encontrei Jesus” com seus violões arrebatadores, a segurança novamente em “Nos Braços Seguros do Pai”, bem alto astral, a certeza do que virá em “Eterno Lar – mais belíssimos violões e a coroa das vantagens de estar com Cristo.
Então temos uma gratificante e adequadíssima versão blues da já conhecida “A Alegria”.
Depois que nos são apresentados os aspectos da vida com e sem Cristo, temos uma faixa séria e com tom de urgência que nos pergunta se somos “Joio ou Trigo”, letra genial que te oferece a escolha entre a primeira e a segunda parte do álbum, te chamando para encontrar a “Alegria” e o “Eterno Lar”.
Então o álbum se conclui com o epílogo “Nova Criatura – Pt. 3”, que nos deixa arrebatados com a esperança que o álbum coloca no coração.
A mensagem é belíssima e forte e a musicalidade do álbum traz um equilíbrio dificilmente encontrado entre a melancolia do rock (com um feeling característico de bandas de rock progressivo, que soa como o chorar das guitarras) e também uma brasilidade inconfundível que dá para sentir nas músicas. Algo bem diferente do que costumamos ver na cena cristã, e nem por isso um álbum agressivo. Belas canções, tranquilas, feitas especialmente para reflexão e enlevo espiritual.
Diante de tudo isso, “Nova Criatura” é um álbum ideologicamente marcante, musicalmente emocionante e um trabalho digno de ser escutado, apreciado e degustado com todo o seu primor artístico e intimismo espiritual.
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