10 Princípios Subversivos e Politicamente Incorretos do Cristianismo – Pt 2
Depois de enumerar no último texto três princípios
politicamente incorretos e subversivos que tinham a ver diretamente com a visão
sociopolítica e filosófica do cristão em relação ao resto do mundo (clique aqui pra ler), é a vez de
enumerar mais três, que dessa vez influenciam diretamente traços de
personalidade do cristão e que fazem toda a diferença no relacionamento deste
com as pessoas, com a sociedade e consigo mesmo.
Subversão Nº 4 –
Paciência
Ok, o mundo cultiva certo respeito pra quem tem alguma
paciência. Mas na Bíblia, a paciência está enumerada como um dos frutos
essenciais do Espírito (Gálatas 5: 22,23), e lá não está falando apenas de
conseguir esperar numa fila sem soltar um palavrão.
É algo mais profundo e complicado do que isso.
Isaías 40:31 diz que “Os que esperam no Senhor, voam com asas como a águia”.
Jesus em seu sermão do monte, fala do clássico “Olhai os Lírios do Campo”, dizendo pra não andarmos ansiosos pelo amanhã, nem nos “pré-ocuparmos” demais com ele.
Basicamente evitar o stress pois Deus vai cuidar de nós.
O problema todo no conceito de paciência dentro do cristianismo, é que ele implica uma confiança absoluta num Deus em que não se vê a ponto de que esperemos nEle tudo o que virá. Paciência.
Paciência de esperar o dia em que todo o sofrimento será retirado, paciência pra esperar o dia em que algumas coisas incômodas farão sentido e perguntas cabulosas serão respondidas.
Paciência para esperar em Deus, mesmo quando parece que ele não está em lugar algum.
Paciência mesmo nas pequenas coisas: não se estresse demais, não se encha de trabalho...
Num mundo onde são valorizados os que tem segurança no futuro, onde tudo tem que ser cada vez mais rápido e mais veloz, onde temos que ter 2 empregos, fazer serviços de free lance, conseguir fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, não há espaço para um Deus que diz para seus filhos: “Desacelera, tome um ar, deite na grama e observe o céu. Eu que vou te dar o que você precisa pra sobreviver.”
Mais do que isso. Num mundo cético, que busca respostas imediatas à todas as perguntas, que prefere remédios para dor ao invés de um tratamento demorado que traz cura, que questiona a paciência diante de tanta urgência que enxergam num mundo em processo de autodestruição. Bem, nesse mundo não há espaço para um Deus que diz: “Calma e descansa em mim, eu tenho todas as respostas, tenho o controle, só que você ainda não tem a visão e nem o coração para entender ainda. Um dia tudo isso fará sentido, um dia toda a dor passará.”
É loucura hoje em dia andar calmamente nas ruas apinhadas de gente. Eles dizem que assim você fica atrasado, que se você não mudar constantemente de ideia de acordo com a “evolução” do pensamento e conhecimento humano, você ficará pra trás e sua tendência é desaparecer.
Porém Deus diz: “Espera. Só assim você vai voar à frente de todos os outros.”
É algo mais profundo e complicado do que isso.
Isaías 40:31 diz que “Os que esperam no Senhor, voam com asas como a águia”.
Jesus em seu sermão do monte, fala do clássico “Olhai os Lírios do Campo”, dizendo pra não andarmos ansiosos pelo amanhã, nem nos “pré-ocuparmos” demais com ele.
Basicamente evitar o stress pois Deus vai cuidar de nós.
O problema todo no conceito de paciência dentro do cristianismo, é que ele implica uma confiança absoluta num Deus em que não se vê a ponto de que esperemos nEle tudo o que virá. Paciência.
Paciência de esperar o dia em que todo o sofrimento será retirado, paciência pra esperar o dia em que algumas coisas incômodas farão sentido e perguntas cabulosas serão respondidas.
Paciência para esperar em Deus, mesmo quando parece que ele não está em lugar algum.
Paciência mesmo nas pequenas coisas: não se estresse demais, não se encha de trabalho...
Num mundo onde são valorizados os que tem segurança no futuro, onde tudo tem que ser cada vez mais rápido e mais veloz, onde temos que ter 2 empregos, fazer serviços de free lance, conseguir fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, não há espaço para um Deus que diz para seus filhos: “Desacelera, tome um ar, deite na grama e observe o céu. Eu que vou te dar o que você precisa pra sobreviver.”
Mais do que isso. Num mundo cético, que busca respostas imediatas à todas as perguntas, que prefere remédios para dor ao invés de um tratamento demorado que traz cura, que questiona a paciência diante de tanta urgência que enxergam num mundo em processo de autodestruição. Bem, nesse mundo não há espaço para um Deus que diz: “Calma e descansa em mim, eu tenho todas as respostas, tenho o controle, só que você ainda não tem a visão e nem o coração para entender ainda. Um dia tudo isso fará sentido, um dia toda a dor passará.”
É loucura hoje em dia andar calmamente nas ruas apinhadas de gente. Eles dizem que assim você fica atrasado, que se você não mudar constantemente de ideia de acordo com a “evolução” do pensamento e conhecimento humano, você ficará pra trás e sua tendência é desaparecer.
Porém Deus diz: “Espera. Só assim você vai voar à frente de todos os outros.”
Subversão Nº 5 – Dependência
Essa é outra em que olham pra gente como se estivéssemos
ficando loucos e dizem que estamos precisamos aprender mais sobre como a vida
funciona.
A sociedade me diz que quanto mais independente eu for, melhor sucedido eu serei, e me diz pra conseguir separar meus sentimentos do meu profissionalismo, pra eu separar religião do resto da minha vida, pra ser independente cada vez mais, para ser livre de relacionamentos que estabeleçam algum tipo de limite.
Porém a Bíblia me diz que eu não tenho como crescer verdadeiramente e ser completamente satisfeito com a minha vida, a não ser que eu entregue TODOS os aspectos da minha vida à Deus.
Enquanto o mundo prega “Independência ou morte!” Jesus brada da cruz e do túmulo aberto, com todas as suas forças e seu amor: “Dependência ou morte!”
Diz que sem Deus não há vida, não há satisfação. Não há nada. Uma vida sem Deus não tem nada a me oferecer.
Mesmo as religiões pregam que eu tenho que me esforçar para me evoluir por mim mesmo, algumas denominações cristãs me vendem bênçãos, num sistema de barganha com Deus em que quanto mais ofertas eu der mais bênçãos receberei.
Outros dizem que se eu não me esforçar à risca para cumprir todas as palavras da Lei, estarei perdido, outros ainda dizem que tenho que aceitar a mim mesmo e meus defeitos e não fazer nada a respeito disso, afinal temos graça.
A ciência e os sociólogos me dizem que o ser humano é auto suficiente tanto em sua evolução física, quanto em sua evolução moral e social.
A Bíblia diz que o único modo que tenho de conseguir vida, é me abdicando dela, o único modo de conseguir liberdade é abrir mão da independência.
Parece paradoxal, mas só quem já experimentou a completa dependência, sabe o significado do verso consolador: “Vinde a mim os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.”
Jesus está falando da carga pesado de ter apenas a si mesmo para culpar por tudo o que acontece na própria vida. É libertador ser dependente dEle.
A sociedade me diz que quanto mais independente eu for, melhor sucedido eu serei, e me diz pra conseguir separar meus sentimentos do meu profissionalismo, pra eu separar religião do resto da minha vida, pra ser independente cada vez mais, para ser livre de relacionamentos que estabeleçam algum tipo de limite.
Porém a Bíblia me diz que eu não tenho como crescer verdadeiramente e ser completamente satisfeito com a minha vida, a não ser que eu entregue TODOS os aspectos da minha vida à Deus.
Enquanto o mundo prega “Independência ou morte!” Jesus brada da cruz e do túmulo aberto, com todas as suas forças e seu amor: “Dependência ou morte!”
Diz que sem Deus não há vida, não há satisfação. Não há nada. Uma vida sem Deus não tem nada a me oferecer.
Mesmo as religiões pregam que eu tenho que me esforçar para me evoluir por mim mesmo, algumas denominações cristãs me vendem bênçãos, num sistema de barganha com Deus em que quanto mais ofertas eu der mais bênçãos receberei.
Outros dizem que se eu não me esforçar à risca para cumprir todas as palavras da Lei, estarei perdido, outros ainda dizem que tenho que aceitar a mim mesmo e meus defeitos e não fazer nada a respeito disso, afinal temos graça.
A ciência e os sociólogos me dizem que o ser humano é auto suficiente tanto em sua evolução física, quanto em sua evolução moral e social.
A Bíblia diz que o único modo que tenho de conseguir vida, é me abdicando dela, o único modo de conseguir liberdade é abrir mão da independência.
Parece paradoxal, mas só quem já experimentou a completa dependência, sabe o significado do verso consolador: “Vinde a mim os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.”
Jesus está falando da carga pesado de ter apenas a si mesmo para culpar por tudo o que acontece na própria vida. É libertador ser dependente dEle.
Subversão Nº 6 – Da
sua vida cuido eu!
Esse é tenso. Ok, deixar Deus tomar conta da sua vida é
legal e tudo, afinal ele é mais sábio do que a gente e nos ama
incondicionalmente.
Mas e sobre depender de outras pessoas?
Tiago nos diz para “Confessarmos uns aos outros”. Desde o antigo testamento, em toda a sociedade em que Deus era o governante (seja no Israel pré-monarquia, ou na comunidade bem sucedida dos cristãos do século I) vemos as pessoas sendo dependentes umas das outras, amando umas às outras.
Os exemplos que temos são de pessoas que veem uma pessoa fazendo algo errado, vão lá e metem o bedelho.
Mas pera? E o respeito? E a privacidade? E o tomar as próprias decisões?
Bem, já falamos sobre direitos. Você não os tem. E bem, sobre essa história que todo mundo conta de que “da minha vida cuido eu”... Cara, Deus é totalmente contra isso, esse desejo doentio de parecermos maduros, quando não nos olhamos no espelho enquanto dizemos “eu cuido do meu nariz”, mas tudo o que você é se resume a uma criança desorientada dentro de sua luta por autoconhecimento e autossuficiência.
Pra gente que é mais teimoso que João Bobo, é difícil equilibrar o “não julgueis” com o “suportai-vos uns aos outros”. Muitos encaram o “suportai-vos uns aos outros” apenas como conceito de tolerância. Mas vai além de tolerância, o texto fala de dividir as cargas pesadas: os segredos, os problemas, os pensamentos sombrios.
Hoje em dia as pessoas se ofendem facilmente quando oferecemos algum tipo de ajuda que fere seu orgulho e sua independência (daí a dificuldade de aceitar a graça), as pessoas não gostam de dividir a si mesmas com as outras, de cuidar umas das outras. Isso é incômodo por que cria uma relação de interdependência que pode atrapalhar os planos humanos que temos pra nós mesmos. Mas é o plano de Deus para humanidade e é para isso que ele a criou, é por isso que nos criou seres relacionais.
Sem impor nosso ser aos outros, dispomos do nosso ser aos outros. Esse é o princípio de uma sociedade bem sucedida, que não será alcançado enquanto o comunismo e o socialismo pregarem a autossuficiência humana e o capitalismo declarar independência.
Parece invasivo demais, mas é o caminho mais tranquilizador e satisfatório: permitir que outros cuidem da gente e nos permitir cuidar dos outros, emocionalmente, socialmente, financeiramente e espiritualmente. Fomos criados pra isso.
Mas e sobre depender de outras pessoas?
Tiago nos diz para “Confessarmos uns aos outros”. Desde o antigo testamento, em toda a sociedade em que Deus era o governante (seja no Israel pré-monarquia, ou na comunidade bem sucedida dos cristãos do século I) vemos as pessoas sendo dependentes umas das outras, amando umas às outras.
Os exemplos que temos são de pessoas que veem uma pessoa fazendo algo errado, vão lá e metem o bedelho.
Mas pera? E o respeito? E a privacidade? E o tomar as próprias decisões?
Bem, já falamos sobre direitos. Você não os tem. E bem, sobre essa história que todo mundo conta de que “da minha vida cuido eu”... Cara, Deus é totalmente contra isso, esse desejo doentio de parecermos maduros, quando não nos olhamos no espelho enquanto dizemos “eu cuido do meu nariz”, mas tudo o que você é se resume a uma criança desorientada dentro de sua luta por autoconhecimento e autossuficiência.
Pra gente que é mais teimoso que João Bobo, é difícil equilibrar o “não julgueis” com o “suportai-vos uns aos outros”. Muitos encaram o “suportai-vos uns aos outros” apenas como conceito de tolerância. Mas vai além de tolerância, o texto fala de dividir as cargas pesadas: os segredos, os problemas, os pensamentos sombrios.
Hoje em dia as pessoas se ofendem facilmente quando oferecemos algum tipo de ajuda que fere seu orgulho e sua independência (daí a dificuldade de aceitar a graça), as pessoas não gostam de dividir a si mesmas com as outras, de cuidar umas das outras. Isso é incômodo por que cria uma relação de interdependência que pode atrapalhar os planos humanos que temos pra nós mesmos. Mas é o plano de Deus para humanidade e é para isso que ele a criou, é por isso que nos criou seres relacionais.
Sem impor nosso ser aos outros, dispomos do nosso ser aos outros. Esse é o princípio de uma sociedade bem sucedida, que não será alcançado enquanto o comunismo e o socialismo pregarem a autossuficiência humana e o capitalismo declarar independência.
Parece invasivo demais, mas é o caminho mais tranquilizador e satisfatório: permitir que outros cuidem da gente e nos permitir cuidar dos outros, emocionalmente, socialmente, financeiramente e espiritualmente. Fomos criados pra isso.
Fique pensando nisso aí até a próxima tríade de subversões
cristãs!
Achei ótimo o Nº 5! Todos ficaram muito bem expostos. xD
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