Jesus, Peter Pan e o Capitão Gancho
Com certeza se você assiste muita televisão e gosta de filmes de fantasia, você assistiu ou pelo menos ouviu falar de um filme sobre o Peter Pan. Não a história original, mas a adaptação de Steven Spielberg do criativo livro de J.M. Barrie "Hook - O Retorno do Capitão Gancho".
A historia é mais ou menos assim: Peter Pan cresceu, tem 40 anos, virou executivo, casou-se e tem dois filhos e nem lembra mais da sua infância. Por causa do trabalho, deixou de dar atenção à família. Mas o Capitão Gancho, seu arquiinimigo, resolve seqüestrar os filhos de Peter Pan, a fim de forçá-lo a retornar à Terra do Nunca. Quem conhece a hisoria original sabe que a principio, Peter era uma criança que não crescia -por que não queria crescer - e morava na fantástica Terra do Nunca.
Pois bem... o que isso tem a ver com Jesus? Bem, a questão é a seguinte: para resgatar suas crianças, Peter Pan tem que retornar à Terra do Nunca, mas como ele é adulto ele não pode fazer isso... Ele precisa voltar a pensar como criança para retornar lá. E isso me lembra muito uma passagem biblica:
| Mateus 18:3 | E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. | |
| Mateus 18:4 | Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. | |
| Mateus 18:5 | E qualquer que receber em meu nome uma criança, tal como esta, a mim me recebe. | |
E é dessa forma, como uma criança sincera e dependente, que devemos nos achegar a Deus...
Devemos fazer como Peter Pan, voltar a agir como crianças, no sentido de sinceridade, pureza e dependência, para voltarmos para nosso lar e aceitar sem interesses egoístas a única pessoa que pode nos dar o bem mais precioso do universo: a Vida...
Adorei o post, me lembrou do que Brennan Manning diz em "O Evangelho Maltrapilho":
ResponderExcluir"Jesus vai ao cerne da questão quando faz a criança sentar-se em seu colo. Ela não têm consciência de si mesma, é incapaz de fingir. (...) A criança não tem de lutar para alcançar uma posição de onde poderá relacionar-se favoravelmente com Deus; ela não tem de projetar modos engenhosos de explicar a sua posição para Jesus; ela não tem de criar um rosto aceitável para si mesma; ela não tem de atingir qualquer estado de sentimento espiritual ou de compreensão intelectual."