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Hoje é dia primeiro de Janeiro de 2011.

Eu estou começando a escrever e pensando no que devo postar. Talvez eu devesse fazer um discurso sobre refletir o que fizemos e deixamos de fazer em 2010. Eu acho que seria interessante falar sobre o que Jesus ensinou e quer de nós. Mas então me vem à cabeça todas as coisas que eu deveria ter feito e não fiz, as que eu não deveria ter feito e fiz. Então eu penso: com que propriedade eu posso falar a respeito disso?

Então tudo isso me levou a fazer uma análise do que eu fui no ano anterior, que sempre ocorre... E por mais que eu tente fugir dos clichês que povoam os pensamentos de início de Ano Novo, não consigo deixar de enxergar que durante todo o ano passado, YHVH cuidou de mim, me abençoou, fez coisas que nenhuma outra pessoa no universo faria por mim.

Já eu, bem... eu tropecei, caí, fugi, me ergui, caí de novo, me esborrachei, me machuquei, machuquei outras pessoas.

E depois disso tudo eu ainda não sei o que vou conseguir fazer no próximo ano.

Por mais que eu tente mudar, por mais que eu planeje, eu vou cair, tropeçar e esborrachar, sabe por que?

Por que eu estou tentando, tentando e nunca me rendo.

E no final das contas eu só vou conseguir fazer algo se eu abrir mão de mim e deixar Jesus agir.

E aí rola o outro lado da moeda... a cara da coroa: Jesus só vai agir se eu deixar que ele aja... Se eu permitir.... Ele bate à porta, mas eu que tenho que abrir.

Aí você pensa: Danou-se!

Exatamente. Essa é a parte que me leva à essência... À verdadeira questão:

Eu estou disposto a esvaziar o espaço que ocupei com minhas próprias idéias, ídolos de opinião, e meu próprio eu, para conseguir abrir a porta pra Jesus?

As pessoas costumam falar sobre renovação em finais e inícios de anos, semanas e dias... Mas isso vai muito além de renovação.

Não é simplesmente fazer uma limpeza... Tirar a poeira e passar pano, e lustrar móveis! Ou mesmo pintar as paredes e reparar os buracos.

Não é renovação. É reforma.

E isso significa desconstruir para construir algo totalmente novo em sua essência.

Vive-se dizendo que devemos morrer para que Jesus viva em nós. Mas sabemos o real significado disso?

Temos realmente noção do que é deixar o que você é morrer, para que num ato de fé e perseverança, permitir que outra pessoa viva em nós? E mais do que isso, admitir que essa pessoa tem um poder que nós não temos, e permitir que essa pessoa use seu poder para nos quebrar e nos refazer.

E não basta acreditar, tem que desenvolver uma fé que faça você acreditar que o termo "remover montanhas" não é uma figura de linguagem. E, como disse Pedro em sua segunda carta, a fé deve ligar você às qualidades de alguém que acredita e vive por isso. E nisso se inclui o conhecimento, o domínio de si mesmo, a perseverança, o se importar com os outros, então a fraternidade e finalmente a essência de tudo o que Jesus quer colocar em você: O Amor.

Não te desejo um feliz 2011, ou que você tenha sucesso... Eu desejo Jesus nas nossas vidas.