Efeitos Especiais
Eu resolvi recentemente contar algo que eu nunca havia contado antes em nenhum dos meus blogs não sei por qual motivo. Porém eu senti que não posso mais guardar isso pra mim.
Antes de narrar o fato eu gostaria de esclarecer que esse episodio que aconteceu comigo é uma das razões pelas quais eu coloco Deus acima de qualquer coisa.
Devo minha vida a ele, e não falo só da morte de Jesus na cruz. Falo da minha vida comum aqui.
Esse fato que me faz colocar a fé muito acima da ciência, e Deus muito acima dos seres humanos. Por que o que eu vou contar agora é difícil de acreditar. Desafia completamente todas as leis científicas. Portanto, não ligo se não acreditarem.
Eu devia ter uns 4 ou 5 anos.
Na casa da minha avó é construida em uma espécie de elevação que se ergue a uns 4 ou 5 metros de altura do nivel da rua. É uma altura considerável.
Na época não haviam muros e era muito perigoso por que não havia proteção nenhuma do terraço para o chão de pedras lá embaixo. O único obstáculo que havia era uma espécie de degrau com cerca de 2 cm de altura.
No dia fatídico eu estava desobedecendo as ordens da minha mãe de não correr na beirada do 'precipicio'. Eu estava brincando perigosamente de correr até a beirada e frear alguns centimetros antes da provável queda.
E eu estava fazendo isso inúmeras vezes.
Minha mãe estava no fundo, não me lembro de tudo, mas lembro que ela estava num lugar de onde dava para me enxergar. Mas não era perto o suficiente caso eu caísse.
E o que ela temia aconteceu.
Numa das minhas corridas, a estratégia de frear não deu certo. Eu tropecei no 'mini-degrau' na beirada.
E eu caí. Em direção às pedras da rua.
O que aconteceu em seguida é algo do qual me lembro nitidamente. Eu sinto até hoje a sensação e me arrepio pela grandeza da verdade que nos cerca.
A queda mal tinha começado e em alguns segundos eu me epatifaria no chão.
Foi quando alguém me pegou. Eu senti dois braços me pegando antes que eu terminasse de cair. Esses dois braços me seguraram com a segurança de alguém que sabia o que estava fazendo e não tinha medo do que pudesse acontecer.
Esses dois braços me colocaram de pé novamente no lugar onde eu estava antes de tropeçar.
Meu coração estava disparado. Eu ainda sentia o medo e a adrenalina que corria nas minhas veias quando eu caí.
Isso tudo aconteceu em alguns poucos segundos antes de eu me virar para ver quem tinha me pegado e salvado minha vida.
A única pessoa que consegui enxergar foi minha mãe a alguns metros de distância em estado de choque, desesperada por que não teria como ela me salvar.
Ela diz que não viu mais ninguém ali tambem. Mas ela me viu voltando. Como quando alguém cai num vídeo e a gente volta a cena. Parece que a pessoa está levantando inversamente.
E foi isso que a minha mãe viu.
Ela me viu caindo e voltando. Como se fosse efeito especial de algum filme.
Mas não era efeito especial. Era realidade. Eu estava lá. Eu senti. Minha mãe viu.
E eu não tenho palavras para expressar o quanto eu deveria ser grato e não sou. Deus fez isso para me mostrar que ele não nos deixa acontecer nada que não será bom para nós.
Eu não sou nenhum super protegido. Eu já caí muitas vezes. Já me machuquei feio. Fico doente. Sofro muito em algumas ocasiões. Mas eu sinto Deus me livrando a todo momento de coisas que talvez eu só saberei quando chegar ao Reino.
Por essas e outras que quando me afasto dEle e prego novamente aqueles cravos nas mãos de Jesus eu me sinto miserável. Ingrato. Ingratidão é o que temos devolvido a esse Deus que nos segura no meio do "nada" que sustenta o Universo.
Eu tenho muitas experiências milagrosas que posso contar depois. Mas essa é especial. Por que essa nenhum cientista, físico, filósofo pode explicar. Eles podem até duvidar. Mas não podem tirar de mim essa experiência.
Ninguém pode.
Somente quem de deu a vida, pode tirá-la de mim. E tudo o que Ele quer é me dar mais vida. Vida em abundância. Não só a mim como para todos.
Basta aceitar.
Não é preciso ir muito longe ou ter passado por coisas extraordinárias para enxergar o Deus que não é tão invisível quanto pensamos.
É só respirar.
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