Queremos sexo, baby!
A música da Rita Lee, "Amor e Sexo", estabelece uma dicotomia que domina as mentes da sociedade hoje. As pessoas começaram a achar o amor dispensável e o sexo indispensável graças a essa suposta dualidade entre uma coisa e outra. Ninguém procura o amor hoje, a gente quer sexo e de preferência sem compromisso. Talvez uma amizade com benefícios (ou amizade colorida) seja a tentativa mais violenta de separar o amor do sexo: eu te amo como amiga, mas transo com você como se fosse minha peguete, e não estabelecemos nenhum laço mais profundo que não vá nos comprometer. Sexo é a onda, sexo é a felicidade, sexo é o símbolo da nossa liberdade.