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Mostrando postagens de abril, 2014

Maçãs ao Invés de Bananas: #SomosTodosHumanos

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É incrível a capacidade que as pessoas têm de se desviar do que realmente importa. Eu particularmente curti bastante a reação do jogador Daniel Alves de comer a banana jogada a ele como um ato de racismo, chamando-o de macaco. É esse tipo de reação despreocupada e segura – e não o coitadismo – que se espera de alguém que realmente não é escravo do preconceito. O problema, a meu ver, é o que aconteceu depois.

Querida Morte – II . Folhas de Outono

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Para Ler Ouvindo:   Mathilde (Oskar Schuster) , Folhas de Outono (Felipe Valente) “Belo Horizonte, 20 de Março de 2014 Querida Morte, Queria te pedir desculpas. Marquei um encontro com você na última sexta feira e acabei indo embora antes que você aparecesse. Eu não sei se ainda estou preparado. Eu tinha certeza que estava pronto. Mas a culpa não foi minha. Apareceu alguém e eu não queria que ninguém contemplasse nosso encontro. Queria que fosse apenas eu e você. Mas então apareceu aquele garoto. Não sei de onde ele surgiu, mas já o tinha visto aqui uma vez. Gostaria de pedir desculpas por não ter escrito por esses dias, e confesso que estive pensando seriamente em parar de escrever (desculpe!), mas hoje é o primeiro dia de outono e não há como se esquecer de você no dia em que as folhas começam a cair. E quando as folhas começam a cair, eu acabo lembrando quem eu sou e como isso afeta as outras pessoas. De repente, senti sua falta. Com carinho, Pablo...

Onde Karl Marx Falhou

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Por Amin Rodor Karl Marx referia-se ao "novo homem" que deveria emergir do triunfo da ideologia comunista. Isso aconteceria depois do triunfo histórico dos oprimidos sobre os opressores. A criação do novo homem, para Marx, era vista puramente em termos materialistas. O "novo homem e a nova sociedade" seriam possíveis apenas pela derrota do capitalismo. Os meios de produção como fábricas e terras, por exemplo, não deveriam ser propriedade de uma pessoa, mas de toda a sociedade. No marxismo, para se chegar ao "novo homem", é imperativo que se transformem primeiro as condições externas dos oprimidos. A história, contudo, não está do lado da visão marxista do homem. Em cada lugar em que sua revolução foi vitoriosa, quer na Rússia, na China ou em Cuba, o que se verificou não foi o surgimento do "novo homem", mas o surgimento do "novo opressor". Qual o problema do marxismo?