Deus Réu e Culpado
Quando Caifás rasga suas vestes declarando que “O Senhor nosso Deus é um só!” indignado com a declaração de Jesus, estamos presenciando na verdade a cena em que o julgamento clandestino do Nazareno dá seu veredicto: Culpado! Declarada a culpa, eles o levam para o governador romano que julgará Jesus sob a perspectiva política. Numa jogada aparentemente esperta para escapar de uma rebelião popular, o governador Pilatos, lava suas mãos publicamente depois de confiar que o povo teria o bom senso de escolher o inocente. Quando pensamos no sacrifício de Jesus como uma entrega para salvar a humanidade, pensamos nos pecados pelos quais ele morreu individualmente, em formato de lista. E sim, ele morreu por cada pecado cometido no passado, no presente ou no futuro. Mas a morte de Jesus foi consequência de uma condenação jurídica e religiosa que foi baseada numa acusação consistente. A justificativa político-judiciária para a morte dele foi por afirmar ser Filho de Deus perante os r...